A jornalista Kelly Matos chamou atenção durante a entrevista do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), no Roda Vida na segunda-feira (20). Conforme o político respondia às questões durante o programa, a gaúcha reagia com caras e bocas. Veja :
Quem é Kelly Matos?
Kelly Matos é jornalista formada pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) em 2008 e tem um MBA em Diversidade e Desenvolvimento de Práticas Inclusivas pela Universidade La Salle. Ela é repórter na Rádio Gaúcha e está no Grupo RBS desde 2006.
Matos também apresenta o programa TimeLine e é âncora do programa Gaúcha Mais. Além disso, ela também apresenta o podcast Descomplica, Kelly, disponível nas plataformas digitais.
Kelly já foi correspondente em Brasília durante quatro anos. Ela trabalhava para a Rádio Gaúcha e o jornal Zero Hora. Quando esteve na capital federal, ela também foi repórter do jornal Folha de S. Paulo.
Moradora de Porto Alegre, Kelly utiliza as redes sociais para atualizar as notícias sobre seu estado que enfrenta um colapso após as chuvas que afetaram centenas de municípios e causaram 161 mortes.
Ela é mãe de um menino que tem pouco mais de um ano e casada com o também jornalista Eduardo Gabardo.
Reações no Roda Viva
Kelly viralizou com as suas reações durante algumas falas de Eduardo Leite no Roda Viva. Em algumas das situações, ela segurou os cabelos, fechou o olho e respirou fundo enquanto o político falava.
Um dos momentos mais repercutidos foi quando ela questionou o governador gaúcho sobre os aeroportos.
"Como é que ninguém nunca viu e pensou que [o aeroporto] poderia estar em uma área alagável? Não só o senhor, mas a bancada federal e os prefeitos, são eleitos para pensar em coisas que a população no seu dia a dia não consegue. O poder público existe para isso", questionou a jornalista. Veja o vídeo :
Tragédia
O Rio Grande do Sul tem 161 mortos, 82 desaparecidos, 806 feridos e 467 municípios afetados pelas chuvas . A informação é de boletim da Defesa Civil, das 9h desta quarta-feira (22). Há 2,3 milhões de pessoas afetadas no estado. Dessas, 581 mil estão desalojadas e 72,5 mil estão em abrigos.
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